Thursday, August 24, 2017

(In) existence

We exist, and about it we know nothing.
We assume that if we can see each other then we must exist... hum...
Did we choose it?
Did we know anything to choose so. Did we have any previous introduction before hand? 101 Existing for Beginners...?

Growing up, through school and so much through work, we are seen crazy if we question it. You don't it question out loud! Maybe within a trustworthy caring group of people. Even in our so called irrational moments, we don't question what it means... because we fear the answer maybe. Well, the majority of people say that if you cease breathing you cease to exist, but even those have litle secret doubts inside them.

So we stay silent about it, for the sake of some psychological balance, but only to find out later in Life, that this thing called existence means so much. As we grow older we look back and question if we existed or not. Our memories are exactly that, the reply to that question.

(...)

Fui eu que escolhi, vesti o fato, tirei a prancha e caminhei até ao mar, mas os meus sentidos deviam de estar desligados. Não dei importância ao vento, à quantidade de espuma branca no mar. Só no primeiro mergulho, quando a prancha resistiu e deu resposta a estar submersa é que acordei da alegria de ir surfar ao final do dia. Mas tudo bem, a Natureza mexe conosco e às vezes até fere, mas a dor é apagada pela recompensa da energia que ganhamos por estar entre o vento, o mar, as nuvens, o sol, a areia... Escolhi ignorar, o que é sempre uma má escolha, seja no ignorar das nossas vontades, sonhos, ou a vez de outra pessoa. Ignoramos e viramos as costas ao que existe mesmo. Sou ignorante, muito, porque viro sempre as costas ao que me dói, ao que me traz tristeza, achando que não se deve dar atenção se algo nos magoa. Ensinaram-nos isso. Mas ficamos ignorantes sobre os nossos sentimentos, vontades, mas tão importante também, ignorantes na nossa semelhança com o outro que age de forma absurdamente diferente e todavia pensa o mesmo.

Quem me dera que tivéssemos coragem de nos olharmos, despirmos e com humildade ensaiarmos as palavras de um pensador, que disse "... eu só sei que nada sei. Sei que não sei tudo e o que sei, sei-o de modo imperfeito."


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